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Foto do escritorVictória Profirio

A relação entre o metaverso e a experiência do cliente

Atualizado: 14 de nov. de 2022

*Por Cassiano Maschio

A interação entre a realidade e a ficção parece ter ficado cada vez mais próxima nos últimos meses, principalmente devido à uma série de informações sobre a revolução do metaverso. Essa nova tendência da tecnologia chega para mesclar o universo virtual com a realidade aumentada, permitindo que tenhamos uma experiência vívida e super-realista dentro de um ambiente cibernético. Por meio de avatares, será possível transformar experiências de consumo, lazer, negócios e serviços, tornando-os cada vez mais palpáveis, mesmo que não haja uma interação presencial.

De forma geral, o metaverso tem como objetivo ser uma extensão de nossa realidade, atingindo espaços de convivência que transitam entre a linha tênue do ambiente físico e do virtual. Ele também funcionará como uma espécie de onipresença, já que, por meio de hologramas, poderemos frequentar uma reunião de trabalho, assistir a um show e participar de um encontro entre amigos, sem termos que nos ausentar de onde estivermos.


O futuro da internet, como vem sendo chamado, tem ganhado espaço não só no universo tecnológico como também no mundo dos negócios, devido às suas configurações. Se inicialmente o metaverso se destacava por criar espaços de interação para o entretenimento, agora ele também é almejado por empresas que buscam explorar novas possibilidades de aprimorar sua marca, produtos e serviços.

Quando pensamos em serviços, automaticamente voltamos nosso foco para a experiência do usuário. A maneira como o consumidor busca por novidades no momento da compra também contribui para que tecnologias disruptivas e tridimensionais sejam implementadas em novas oportunidades de negócios.

Com a realidade aumentada, uma das novidades no atendimento ao cliente pode estar em dispositivos como óculos de realidade virtual. O atendimento poderá ser realizado de forma muito mais próxima e eficiente, misturando experiências imersivas de entretenimento, por meio de uma vivência de compra mais engajadora, motivo que fará, inclusive, cada vez mais marcas criarem produtos já voltados para o mundo virtual (NFTs).


Essa vivência incrível e realmente imersiva terá potencial para atingir diferentes áreas, como, por exemplo, a educação, podendo tornar as aulas muito mais práticas e efetivas. Pense que, ao invés de apenas explicar sobre um fato histórico, poderemos visitar o lugar e participar de uma reprodução dos acontecimentos de forma virtual. Já em casos de atendimento ao cliente, será possível contar com um assistente virtual 3D para interagir com o usuário e explicar, por exemplo, como montar um produto de maneira ultrarrealista.

Embora pareça que o metaverso faça parte de um futuro próximo, sabemos que ainda há muito para evoluir. Em países como o Brasil, por exemplo, mesmo com a sinalização da implantação da internet 5G, ainda temos um longo caminho para percorrer em busca de um ambiente altamente conectado.

Por tratar-se de um meio totalmente novo, ainda estamos descobrindo um mundo de possibilidades. É difícil projetarmos de que maneira essa alta tecnologia será, de fato, implementada no cotidiano dos consumidores, pois trata-se de uma disrupção muito grande. As pessoas dependerão da acessibilidade, assim como as marcas dependerão da receptividade do grande público. A consolidação e a popularização dessa inovação fortificam uma nova tendência que chega para transformar espaços e produtos em jornadas sensoriais, realistas e interativas.

*Cassiano Maschio é diretor de vendas e marketing da Inbenta Brasil, empresa especializada em soluções de autoatendimento em canais digitais



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