*Por Walter Ruiz
A inovação é um recurso inevitável. A criação de novos mecanismos, serviços e a excitação pelas novas descobertas tecnológicas, tornaram-se parte integral de nossas vidas. Para onde olhamos, ou, para tudo o que fazemos, estamos rodeados de fatores que nos propiciam grandes experiências em meio a era digital, entretanto, muitas vezes nos esquecemos que por trás de toda mudança, existe o fator humano.
A transformação digital teve início quando as empresas entenderam que precisavam se modernizar. Com isso, muitos processos foram automatizados e novas tecnologias foram desenvolvidas, fazendo surgir um paradoxo sobre essas modificações e a maneira como elas também se estendem aos agentes humanos. Em ambientes demasiadamente competitivos e facilmente impactados pelas novidades encontradas no mercado, torna-se trivial a forma como a capacidade técnica dos colaboradores é vista exclusivamente como um diferencial.
Com o passar do tempo, o mundo dos negócios reforçou sua capacidade de inovação, atualizando ferramentas e técnicas de acordo com as novas demandas tecnológicas. O período de isolamento social, também contribuiu com a aceleração de processos como a digitalização, obrigando muitas organizações a implementarem ambientes de trabalho alternativos, buscando aplicar métodos mais ágeis tanto em relação a projetos, como também no âmbito de gestão de serviços e equipes.
Essa estratégia vem sendo comumente reconhecida como cultural digital, que significa uma série de transformações em nossa sociedade, realizadas a partir dos recursos de tecnologia da informação. No mercado de trabalho, essas mudanças são mais visíveis, pois, a cada vez mais, é exigido que os colaboradores se adequem e se capacitem a maneira que as novas soluções sejam disponibilizadas.
Quando falamos sobre inovação, principalmente para o mercado de trabalho, pensamos também nos chamados profissionais do futuro, aqueles cujas habilidades devem obrigatoriamente envolver o conhecimento em diversas áreas da tecnologia, flexibilidade, agilidade e principalmente, mente inovadora. Em tese, um colaborador com visão integrada, possui melhores oportunidades para obter experiências, aumentando sua produtividade e buscando quebrar paradigmas sobre a implementação de métodos mais modernos.
A finalidade dessas mudanças é proporcionar o desafio de reinventar, abranger a democratização de oportunidades e estimular a competitividade, tornando tudo mais dinâmico, entretanto, vale ressaltar que talvez muitos profissionais não estejam no mesmo ponto de partida. A tecnologia avança de maneira vertiginosa, e em muitos casos, alguns profissionais sentem-se obsoletos por não conseguirem acompanhar essa evolução.
Atualmente, essas questões têm sido um dilema para a grande maioria das empresas, pois, alguns pontos devem ser considerados, como a experiência, por exemplo. Algumas organizações têm buscado trabalhar na capacitação de seus colaboradores, outras preferem investir na contratação de novos profissionais. Entretanto, é importante lembrar que a transformação digital tem como base três pilares fundamentais: pessoas, processos e tecnologia, para que todos se complementem é necessário que existam novas maneiras de pensar, aprender, e aplicar suas experiências, afinal, a evolução não acontece sem melhorias multidisciplinares.
Walter Ruiz é Co-Owner - Business Development da OPUS Software
*Artigo publicado no portal WHOW!, em um espaço conquistado para Walter Ruiz como colunista de empreendedorismo.
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