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Foto do escritorVictória Profirio

Transformando conectividade em lucro: promovendo o ecossistema da mobilidade

No terceiro dia do Mobile World Congress, destaca-se a imperatividade de soluções centradas no consumidor, integrando dispositivos, aplicações e promovendo colaboração multissetorial para otimizar a entrega de valor ao usuário



Cada nova era de conectividade traz consigo demandas distintas e a promessa de proporcionar crescimento escalável para aprimorar a cobertura dos serviços de banda larga. O objetivo é contribuir progressivamente com a mobilidade, automação, gerenciamento de dados e melhor desempenho para criar oportunidades e propostas de valor capazes de atender aos requisitos do consumidor final, resultando em economia de tempo e dinheiro.


Nesse contexto, a discussão sobre a implementação do 6G ganha destaque nos corredores da Fira Barcelona durante esta edição do MWC. A sexta geração das redes móveis gera expectativas baseadas em IA e características relacionadas a uma maior conectividade, velocidade superior e menor latência. Isso visa aprimorar a infraestrutura de banda larga para fortalecer cidades inteligentes ao redor do mundo, possibilitando diversas funcionalidades e integrações eficientes que podem impulsionar o crescimento econômico e sustentável.


Por outro lado, enquanto alguns defendem a transição para o 6G, outros questionam se não seria mais importante concentrar esforços no desenvolvimento do potencial ainda não explorado do 5G. Afinal, é crucial considerar que 3,4 bilhões de pessoas ainda não possuem conexão, enquanto nos mercados desenvolvidos, os conectados estão hiperconectados.


Esse ponto de inflexão levanta dúvidas sobre o atual momento do setor de tecnologia da informação e comunicação: não seria a hora de mudar de marcha e reorientar a abordagem em relação à conectividade, com foco em mais resiliência, segurança e confiabilidade, centralizando principalmente na experiência e jornada do usuário?


O fato é que, à medida que avançamos em direção à modernização e automatização de redes e processos, a estrutura digital torna-se cada vez mais complexa, trazendo tanto oportunidades quanto desafios.


Os desafios

O que é necessário para o sucesso da convergência de tecnologias, diversas camadas, chipsets, redes e nuvem para impulsionar a escalabilidade global?


Atualmente, já podemos contar com dispositivos capazes de buscar conexão, seja em alto mar, seja no espaço. No entanto, persistem zonas descobertas e diversos requisitos de fabricação, regulamentação, impacto, sustentabilidade e segurança, que representam verdadeiras barreiras diante do avanço de sistemas.


É imperativo um gerenciamento eficiente da conectividade e uma robusta proteção de segurança cibernética para cada um dos elementos, possibilitando a distribuição de dispositivos e operações seguras ao longo de todo o ciclo de vida do serviço e/ou solução. Essa abordagem completa envolve a defesa dos padrões do setor e estratégias de implantação simplificadas com excelência, priorizando a proteção de ponta a ponta e a integridade dos dados, mesmo em áreas remotas.


Oportunidades e a nova Era do 5G

O advento das redes 5G tem sido um catalisador para a inovação no setor móvel global de uma forma geral. Em 2023, ultrapassou a marca de 640 milhões de conexões, com projeções de crescimento para quase 3 bilhões até 2025, impulsionado pela implantação comercial das tecnologias mais avançadas desta quinta geração de banda larga, o 5G-Advanced.


Com isso, o potencial das APIs abertas, a capacidade de aplicativos inovadores e a colaboração entre indústrias, integrando todo o ecossistema de telecomunicações e tecnologia, abrem as portas para iniciativas de abertura de rede. Essas iniciativas aumentam a agilidade e ampliam os horizontes de monetização, proporcionando novos fluxos de receita para operadoras móveis, o que é essencial para prosperar neste mercado em constante evolução.


A próxima fase do processo de padronização do 5G sustentará a adoção antecipada e o planejamento estratégico por parte das operadoras que buscam vantagem competitiva, através de aplicativos mais recentes como o 5G New Calling.


O segredo para atender às necessidades específicas de diversos setores e empresas, alinhando custos com receitas, reside em dois fatores principais: o foco na proposta de valor do usuário final e o mindset de gestão de riscos para fechar lacunas de vulnerabilidade e exposição a ameaças, integrando-os ao desenho e arquitetura de rede e sistemas.


Em um cenário em constante transformação, torna-se cada vez mais necessário um gerenciamento eficiente da conectividade e uma forte camada de proteção de segurança cibernética para cada elemento do ecossistema. Isso garante a distribuição de dispositivos e operações seguras durante todo o ciclo de vida do serviço e/ou solução. A nova era do 5G abre oportunidades de monetização e novos fluxos de receita para operadoras móveis. Contudo, é fundamental manter o foco no usuário final para atender às especificidades de diversos setores e empresas.



*Vinícius Boemeke é CEO e Co-Founder da Pulsus. Graduado em Propaganda e Marketing pela ESPM, o executivo possui mais de 10 anos de experiência ajudando empresas de diversos portes e setores a criar e implementar sua estratégia mobile.


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