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Foto do escritorVictória Profirio

Coletiva: Morto não Fala

Atualizado: 14 de nov. de 2022



Nesta tarde, participamos da coletiva de imprensa do filme ´´Morto não Fala``, no local estavam presentes o diretor Dennison Ramalho, e os atores Daniel de Oliveira e Bianca Comparato. O evento aconteceu logo após a exibição do longa para jornalistas, e a equipe falou um pouco sobre a ideia de criação, e o desenvolvimento da obra.


Questionados sobre como foi protagonizar um filme de terror, os atores contaram que sempre tentavam deixar o clima descontraído. Bianca mencionou que ama esse tipo de gênero, é que achou interessante participar de um longa que não serve apenas para assustar, mas que também contém um visão social.


O trio esbanjou uma sintonia muito grande, tanto que entre uma pergunta e outra, eles recordavam de situações engraçadas vividas nos bastidores. Daniel contou que chegou a fazer uma pegadinha com a equipe durante uma gravação no cemitério, e que teve crise de riso em uma das cenas que entrava em luta corporal com Bianca.


Quando as perguntas sobre os detalhes técnicos começaram a surgir, Dennison explicou que suas inspirações para o longa, surgiram dos contos do jornalista Marco de Castro, que durante muitos anos, publicou histórias reais e fictícias, de casos macabros que aconteciam na noite de São Paulo. Além disso, o diretor também mencionou que seu curta metragem produzido em 2010, e intitulado como ´´Ninja``, foi uma obra baseada em relatos de Castro, sobre a polícia da cidade.


Dennison também mencionou que a princípio, a adaptação de ´´Morto Não Fala``, era uma ideia para a produção de uma série que chegou a ser produzida, mas foi barrada pela cúpula da Rede Globo, por não ter um conteúdo adequado para a tv aberta. O longa possui um final subtendido, e Ramalho espera que esse desfecho tenha continuação através dos episódios desenvolvidos, que futuramente podem ser transmitidos pelo Globoplay.


Ao responder a última pergunta sobre o que pensa sobre o futuro dos longas no Brasil, Ramalho comentou que acredita que as plataformas de streaming, a televisão, e até mesmo parcerias internacionais, podem ser a solução para a indústria cinematográfica brasileira, mas frisou que os produtores e roteiristas devem ser ousados, e que apesar de estarmos passando por um momento complicado, é importante insistir em trazer a tona temas que são considerados excluídos.



Texto publicado no site CFNotícias em 01/10/2019


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