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Foto do escritorVictória Profirio

Crítica: O Protocolo de Auschwitz


O drama dirigido por Peter Bebjak, baseia-se em uma história real vivida por Freddy (Noël Czuczor) e Walter, judeus eslovacos que foram deportados para o campo de concentração de Auschwitz em 1942. Em abril de 1944, após planejarem um esquema de fuga, e contarem com a ajuda de seus colegas, os dois jovens conseguem escapar. Debilitados, eles tentam cruzar a fronteira em busca de liberdade, e principalmente em alguém que acredite no que eles vivenciaram.


Produções que retrataram a época sombria do nazismo já foram contadas inúmeras vezes, e sob perspectivas diferentes. Embora pareça repetitivo, O Protocolo de Auschwitz (The Auschwitz Report) conta uma história que geraria o maior dilema do século 20, através de uma fuga que revelaria uma das maiores atrocidades cometidas pelo regime nazista.


Ao fugirem do campo de concentração, Freddy e Walter almejavam não apenas sua liberdade, mas expor as barbaridades cometidas em Auschwitz-Birkenau. Naquela época, os campos de extermínio eram mantidos em sigilo, e poucos tinham conhecimento sobre os rumores do local.


Os rapazes apresentaram um relato detalhado sobre o que viveram, desmistificando histórias que muitos acreditavam, de que os judeus eram levados para campos de reassentamento, logo, ficou claro que todas as pessoas deportadas estavam sendo encaminhadas para a morte.


O longa é contado de forma cronológica, com acontecimentos divididos em dias. A produção também utiliza uma paleta de cores frias. Os tons escuros, potencializam sentimentos desconfortáveis, o que ajuda a enriquecer a história, já que boa parte do longa é passado em silêncio, ou sussurros.


De forma geral, o filme é bom, a história possui trechos que requerem bastante atenção, principalmente para compreender assuntos como a propaganda nazista, e as ligações internacionais.



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