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Foto do escritorVictória Profirio

Crítica: O Homem que Matou Dom Quixote

Atualizado: 14 de nov. de 2022


Misturando comédia e fantasia, desfrutamos de um daqueles filmes que nos deixam superconfortáveis durante uma sessão de cinema, a história icônica com um toque atrapalhado, fez a combinação perfeita entre a realidade e o drama.


Produzido e roteirizado por Terry Gilliam, o longa conta a história de Toby (Adam Driver), um diretor de comerciais que há uns anos, dirigiu uma obra independente para seu trabalho de conclusão de curso. Para o papel principal de Dom Quixote, selecionou um sapateiro (Jonathan Pryce), que agora, anos mais tarde acredita ser o próprio Cavaleiro De La Mancha, e ainda confundi Toby com seu fiel escudeiro Sancho Pança.


O longa deve muitíssimos problemas durante sua produção, foram quase três décadas, e dez tentativas para que a obra ficasse pronta. A ideia do filme começou em 1989, após Terry Gilliam analisar o livro de Miguel de Cervantes, o diretor começou a projetar o roteiro em 1991, e sete anos depois teve início a pré-produção. Um dos atores principais escalados para o longa, era Johnny Depp, que deixou a produção em 2009 para se dedicar apenas ao personagem Jack Sparrow em ´´Piratas do Caribe``, o elenco foi reformulado várias vezes, e só foi dado como definitivo no ano de 2016, desde então ocorreram mais alguns problemas com o local das filmagens, e um processo na justiça, contra um produtor que financiava o projeto. Enfim, em 2019 o longa chega ao cinema com o lançamento exclusivo para a rede Cinépolis.


O filme retratou diversos conflitos, mas todos tinham um ar fantasioso, afinal as consequências das ações de Toby, impactaram a vida das pessoas no vilarejo, e as da que participaram de sua produção. O personagem se encontra num emaranhado de confusões, e ainda tem que lidar com as alucinações do sapateiro, que de certa forma serviram para que ele refletisse sobre algumas questões, e lidasse com seu próprio caos interior.


O longa metragem é bem divertido, e com certeza vai fazer o público torcer pelos personagens, ele demonstra que por mais que os problemas pareçam infinitos, eles sempre podem piorar, mas talvez a procura pela solução seja hilária, e é bem provável que você se surpreenda no caminho.



O texto foi publicado no site CFNotícias:


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