Henry Coper (Sam Caflin) é autor do romance ‘Coração Sensível’ que está encalhado em todas as livrarias ao redor do mundo, exceto no México. Para tentar livrar sua carreira de um fracasso iminente, ele então é enviado ao país para que realize uma turnê. Ao chegar lá, ele conhece Maria (Verónica Echegui), a tradutora de seu livro, e descobre também, que ela reescreveu boa parte de sua obra, dando um toque mais apimentado a história.
Dirigido por Analeine Cal y Mayor, o longa é uma comédia romântica que busca contar uma história um pouco diferente daquelas que já estamos acostumados a ver nos cinemas ou nos streamings. Entretanto, como já era esperado, acaba por acertar em um estereótipo padronizado e em um roteiro clichê, que segue a previsibilidade de outras produções.
Henry, é o característico escritor inglês – romancista, charmoso e muito educado; Maria, é uma jovem mãe batalhadora, recém separada de um marido ausente e problemático, e que deixa seus objetivos de lado, para se dedicar aos cuidados da família. Ela, tem o sonho de ser escritora. Ele, é malsucedido no que faz. Apesar das típicas particularidades de cada personagem, este é um enredo que deveria ter sido mais bem aproveitado.
Isso porque a história apresenta diversas situações que não tem a profundidade esperada. Os acontecimentos, as confusões e até mesmo o romance, acontecem de forma supérflua, não há emoção, não há surpresa e tão pouco há química entre o casal. Fator que pode decepcionar os espectadores, já que uma boa atuação e um bela história de amor, são mais do que esperadas em produções que tenham Sam Caflin no elenco.
Apesar de alguns pontos negativos, a produção ainda é uma boa escolha para os corações apaixonados. O filme chega ao Telecine neste sábado, 12 de março, na sessão Superestreia.
O texto foi publicado no Cinema & Companhia, do portal ArteCult:
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